Tudo na vida é uma questão de escolhas. Se expor é correr o risco de se machucar, não se mostrar é correr o risco de não ser livre, leve. O fato é que a gente precisa escolher: ou corre atrás ou espera. Esperar é mais cômodo. Se lançar traz alguns arranhões. Mas, quem pode caminhar sem ficar com as marcas da vida?
Falo com muita propriedade sobre o não se lançar. E é bem verdade que dói muito menos. Aliás, quase não dói. É um viver indiferente, aparentemente calmo, disfarçadamente prudente, com um equilíbrio que chega a desequilibrar. Tudo isso só por faltar coragem para enfrentar a vida. Se lançar talvez seja para os corajosos. Para aqueles que não estão muito interessados na reação do outro, que não vivem para agradar. É quase um remar contra a maré…
Escolher o “se”, em vez do “sim” ou “não”, é perigoso. Simplesmente porque te impede de cair e aprender a levantar, de se tornar mais forte, mais firme. Não me lembro de ter me lançado em algum projeto (a não ser o vestibular). Quando adolescente não montei uma banda, uma “empresa”, não respirei por um esporte, não morri de amor… Nunca arrisquei. Nunca! Tudo tinha que estar milimetricamente no lugar, pensado e repensado. Achava que era prudência… pode até ser em partes. Mas, descobri que existia medo, medo de errar, de se expor, de cair e machucar.
Agora tenho experimentado me lançar… e realmente dói. Tenho provado de alguns efeitos colatareis. Às vezes você se sente ridícula, pequena, palhaça, como se andasse em círculo… Porque muito do que tem sido feito não tem dado certo, não tem produzido os frutos esperados, te levando a pensar que tem sido em vão. E por um instante, quase que eterno, você pensa em voltar à origem, como uma ostra bem fechadinha, guardada, quieta. O poder da escolha está justamente nesse período.
Continuar como ostra ou se mostrar? A questão toda é que prosseguir fechada, não dá para produzir pérolas. E isso não acontece sem feridas. As pérolas são produtos da dor…
Cansada do lugar cômodo, eu abri mão do conforto para produzir pérolas. E isso quer dizer muito. Diz que vou chorar, sofrer, sorrir, cair, levantar … produzindo pérolas. Quer dizer ainda que as substâncias estranhas e indesejáveis que entrarem na ostra serão transformadas em produto nobre. Portanto, tenho escolhido não ter medo da queda, da rejeição, da indiferença, das palavras rudes, do silêncio… pelo simples fato de entender que a pérola é uma ferida cicatrizada.
Falo com muita propriedade sobre o não se lançar. E é bem verdade que dói muito menos. Aliás, quase não dói. É um viver indiferente, aparentemente calmo, disfarçadamente prudente, com um equilíbrio que chega a desequilibrar. Tudo isso só por faltar coragem para enfrentar a vida. Se lançar talvez seja para os corajosos. Para aqueles que não estão muito interessados na reação do outro, que não vivem para agradar. É quase um remar contra a maré…
Escolher o “se”, em vez do “sim” ou “não”, é perigoso. Simplesmente porque te impede de cair e aprender a levantar, de se tornar mais forte, mais firme. Não me lembro de ter me lançado em algum projeto (a não ser o vestibular). Quando adolescente não montei uma banda, uma “empresa”, não respirei por um esporte, não morri de amor… Nunca arrisquei. Nunca! Tudo tinha que estar milimetricamente no lugar, pensado e repensado. Achava que era prudência… pode até ser em partes. Mas, descobri que existia medo, medo de errar, de se expor, de cair e machucar.
Agora tenho experimentado me lançar… e realmente dói. Tenho provado de alguns efeitos colatareis. Às vezes você se sente ridícula, pequena, palhaça, como se andasse em círculo… Porque muito do que tem sido feito não tem dado certo, não tem produzido os frutos esperados, te levando a pensar que tem sido em vão. E por um instante, quase que eterno, você pensa em voltar à origem, como uma ostra bem fechadinha, guardada, quieta. O poder da escolha está justamente nesse período.
Continuar como ostra ou se mostrar? A questão toda é que prosseguir fechada, não dá para produzir pérolas. E isso não acontece sem feridas. As pérolas são produtos da dor…
Cansada do lugar cômodo, eu abri mão do conforto para produzir pérolas. E isso quer dizer muito. Diz que vou chorar, sofrer, sorrir, cair, levantar … produzindo pérolas. Quer dizer ainda que as substâncias estranhas e indesejáveis que entrarem na ostra serão transformadas em produto nobre. Portanto, tenho escolhido não ter medo da queda, da rejeição, da indiferença, das palavras rudes, do silêncio… pelo simples fato de entender que a pérola é uma ferida cicatrizada.
2 comentários:
voce esta caminhando para o sucesso! eu sempre estarei na torcida por vc...independentemente tá?
vc....mora em meu coraçao...
Muito bom seu texto,amiga.
Concordo com vc; a construção de coisas sólidas e valiosas tem um preço; e muitas vezes, um preço de dor.
Mas nunca desista! Continue empenhando-se em produzir pérolas.
Por um dia ter tomado essa atitude - abrir mão da comodidade da ostra -, considere-se uma guerreira e consequentemente uma vencedora. Nunca esqueça: O SENHOR É CONTIGO! Grande beijo!
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